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🎞️ Ainda Estou Aqui
👁️🗨️ Joselma do BBB e Alessandra Negrini: ninguém envelhece igual
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Olá e Feliz 2025,
Após longas e ensolaradas férias, estou de volta.
O ano de 2024 trouxe muitas conquistas para o Maturidades – ainda estou absorvendo o impacto (positivo): meu título de Especialista em Gerontologia pelo Einstein, um curso presencial na Universidade do Tempo Útil - Mackenzie, participação nos maiores eventos de envelhecimento do país (Longevidade Expo+Fórum e MaturiFest), contratos de produção de conteúdo (TeleHelp, Maturi e Itaú Viver Mais/Portal do Envelhecimento), consultorias, lives e entrevistas em podcasts.









Esqueci de alguma coisa? Sim! Rolou um crescimento bacana aqui e nas redes sociais: mais de 500 inscritos na news e quase 5k seguidores conquistados de forma orgânica e interessados pelo tema.
Com esta edição da newsletter, retomo minha rotina de comentar, trazer dados insights sobre maturidade e envelhecimento a partir de perspectivas que vão além da saúde, da economia prateada e da transição demográfica.
Perguntas que vivo tentando responder:
🤔 Qual é o papel da maturidade em uma sociedade?
🤔 Quais são as narrativas de envelhecimento que precisam ser contadas?
🤔 O que precisa acontecer para que esse assunto deixe de ser um tabu?
Obrigada por estar comigo, divulgue esta news para sua rede!
Obrigada!
Mariana Mello
Envelhecimento e curso de vida em Ainda Estou Aqui. Você reparou?
🚨 [ALERTA] Caso você ainda não tenha assistido, contém SPOILER.
Já esperando fortes emoções com o drama dirigido por Walter Salles, indicado a 3 categorias ao Oscar (Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional), me surpreendi com um aspecto do filme: o envelhecimento da personagem Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro como Melhor Atriz em Filme de Drama.
💀 Conforme avisei acima, desse ponto para frente vou dar spoiler.
🤚 Caso ainda não tenha assistido, pare de ler aqui.
Talvez eu veja tudo com o olhar do envelhecimento, e não foi diferente com Ainda Estou Aqui. Na história, Eunice tem sua vida completamente arrasada por conta do desaparecimento do marido na Ditadura Militar – o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva.
Mãe de 5 filhos e viúva, ela passa anos dedicada a localizar o corpo do marido – o que não acontece. Por fim, a luta se volta à obtenção, ao menos, de uma certidão de óbito.
Com a vida virada de cabeça para baixo, Eunice decide voltar à vida acadêmica e se forma em Direito aos 48 anos. Torna-se, assim, uma referência em direitos humanos e a causas indígenas no Brasil.
Curso de vida, propósito, reinvenção. Tantas palavras da cultura de maturidade podem ser costuradas a essa história!
Qual não foi minha surpresa – prepare-se – quando a personagem aparece já em idade avançada, convivendo com a Doença de Alzheimer, e ainda assim com a lembrança do desaparecimento do marido.
Mesmo em uma cadeira de rodas e com a cognição comprometida, Eunice não deixou de exercer tanto seu papel social quanto o compromisso consigo mesma, de não se conformar com a perda de Rubens.
Isso me fez pensar no quanto a fragilidade física ou mental que pode acompanhar o avanço da idade não nos impossibilita de seguir em nossas metas e objetivos. Continuamos vivendo, apesar delas e, se possível, as acolhendo.
Ainda Estou Aqui é um filme sobre luta pela democracia, uma conquista que tem se mostrado frágil no mundo contemporâneo — a julgar por acontecimentos recentes no Brasil e em outros países. É também, no entanto, um filme sobre envelhecer.
Você concorda? Me conta.
BBB Joselma e Ale Negrini: ter 54 anos não é igual para todo mundo
Esta não é mais uma notícia sobre etarismo no Big Brother Brasil, cuja edição 2025 começou em janeiro.
Também não dizer que a participante Joselma, de 54 anos, é chamada de idosa/mulher “de idade” – como se isso fosse um xingamento – tanto pelos colegas de confinamento quanto pelo público nas redes sociais.
Quero falar sobre como essa história exemplifica um aspecto fundamental do envelhecimento: o sócio-econômico.
Diferente do que ouvimos por aí, que “se cuidar é decisão de cada um”, a forma como cada pessoa chega à maturidade é determinada essencialmente pelas suas condições de vida: onde e como mora, clima, nível de instrução, acesso a direitos básicos – infraestrutura, saúde, educação, segurança, lazer, cultura, entre tantas outras coisas.
Logo, ter 40, 50, 100 anos não é igual para todo mundo. Se o envelhecimento foi o que se chama de "ruim", a culpa não é do indivíduo. Nunca é.
Acho importante pontuar isso. Hoje, envelhecer "bem”— entre as devidas aspas — depende basicamente da sua posição social e financeira.
Você sabia que dentro de uma mesma cidade, como São Paulo-SP, a expectativa de vida pode variar até 20 anos?
O que muda é a localização: em Moema, a idade é de 82 anos. Esse número cai para menos de 60 anos quando andamos sentido Parelheiros, no extremo sul da capital.
O mesmo ocorre em nível nacional. A expectativa de vida de quem nasce em Santa Catarina hoje é de 79,9 anos. No Maranhão, esse númerio cai para 71,4 anos. (Fonte: IBGE).
Nas redes sociais, muita gente fez a comparação da BBB Joselma com a atriz Alessandra Negrini, que tem a mesma idade.
Esse assunto foi tema de uma reportagem do O Globo e também minha colega Silvia Ruiz, colunista do UOL, uma mestra no assunto. Vale assistir (e seguir a Silvia):
Quem somos
Mariana Mello é jornalista especializada em Gerontologia (PUC-SP e Einstein) e idealizadora do Maturidades. Criou e dirige também a Alma, estúdio de produção de conteúdo e projetos para marcas com ênfase no tema maturidade e envelhecimento.
O que podemos fazer pela sua empresa:
- 🧠 Curadoria e produção de conteúdo sobre envelhecimento a partir da nossa capacitação em Gerontologia, Gerontolotia Social e comunicação;
- 🗣️ Mediação de paineis em eventos corportativos;
- ☕ Roda de conversa online ou presencial;
- 🧑🏫 Workshop sobre letramento e comunicação sobre cultura de maturidade.
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